DE GLÓRIA EM GLÓRIA
Mas todos nós, com rosto
descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados
de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
2 Coríntios 3:18 (ACR)
2 Coríntios 3:18 (ACR)
E todos nós, que com a face
descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo
transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o
Espírito.
2 Coríntios 3:18 (NVI)
2 Coríntios 3:18 (NVI)
O
verso acima é bastante conhecido dos cristãos em geral, mas nem sempre bem
compreendido.
Numa
primeira leitura, normalmente sou direcionado para a expressão “ de glória em
glória”, mas somente após ler em outra versão, percebi que há algo grandioso na
expressão “refletindo como um espelho”.
A
versão Almeida traz a palavra refletindo enquanto a NVI traz comtemplamos.
Poderia parecer um erro de interpretação, mas o contexto nos revela que ambas
as traduções estão corretas. O apóstolo está dissertando sobre a transformação
que o Senhor estava operando na vida dos coríntios, diferenciando a Lei da
Graça e podemos separar o verso abaixo, que se destaca para nosso entendimento:
E,
se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de
maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés,
por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de
maior glória o ministério do Espírito?
O
que Paulo está explicando no contexto, é que a presença de Deus em nossas vidas
efetua uma transformação tão maravilhosa, que nos faz gradualmente parecidos
com Ele.
Tanto
podemos refletir a Glória do Senhor em nossas vidas como podemos levar as
pessoas a contemplar a glória em nós. Na verdade, não há diferença entre as
duas versões, pois a ideia que está sendo transmitida é a de uma transformação
tal que nos aproxima da natureza de Cristo.
Em
Moisés, esta Glória era temporária, testificando a autenticidade da Lei que
estava sendo transmitida, mas a Igreja reflete a Glória permanente gerada pela
graça eterna. ALELUIA !!!
Ler
o capítulo 3 de 2Co é realmente emocionante, mas, na prática, como alcançamos
esta glória em nossa vida?
Creio
que há vários textos na Palavra que podem esclarecer este assunto e o que me
veio à mente foi este:
Graça
e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, o
nosso Senhor.
Seu
divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a
piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua
própria glória e virtude.
Por
intermédio destas ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para
que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da
corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
Por
isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o
conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a
perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à
fraternidade o amor.
Porque,
se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas
impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam
inoperantes e improdutivos.
O
primeiro ponto que chama a atenção é sobre a forma que Deus usa para
multiplicar a graça e a paz em nossas vidas. Pedro afirma que esta multiplicação
é relativa ao conhecimento que temos de Deus e de Jesus e acrescenta, Nosso
Senhor.
A
Graça vem pelo conhecimento de Deus e a Paz vem pelo conhecimento e aceitação
do Senhorio de Cristo.
Para
a Igreja contemporânea, estas palavras nos dizem que só podemos crescer na
Graça e na Paz, à medida que vivenciamos o Reino de Deus de maneira vertical e
horizontal.
Verticalmente
nos parece ser bem mais fácil e isto se torna um problema sério nos nossos
dias. Muitos cristãos buscam viver o Reino de Deus como se estivesse distante,
no céu, exigindo apenas uma separação do “mundo” baseada em ritualismo e
obediência a preceitos mais oriundos do conhecimento humano do que baseados na
Palavra de Deus. Esta verticalização só produz a mesma religiosidade que gerou
o farisaísmo e outros grupos religiosos dos tempos primordiais da Igreja.
Viver
o Reino de Deus baseado simplesmente em religiosidade é mortalmente destrutivo,
mas quando entendemos que o Reino de Deus está em nós, passamos a viver o
vertical e o horizontal, ou seja, assim na terra como no céu.
Cristo é o Rei da Glória, no céu e na terra.
Este
é o ponto onde o Diabo mais concentra suas forças para evitar o crescimento
individual e coletivo da Igreja. Veja uma boa ilustração das artimanhas do
Diabo figurada no que aconteceu com o Apóstolo Paulo e seus amigos:
Tendo
passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma
sinagoga judaica.
Segundo
o seu costume, Paulo foi à sinagoga e por três sábados discutiu com eles com
base nas Escrituras, explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e
ressuscitar dentre os mortos. E dizia: "Este Jesus que lhes proclamo é o
Cristo".
Alguns
dos judeus foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, bem como muitos
gregos tementes a Deus, e não poucas mulheres de alta posição.
Mas
os judeus ficaram com inveja. Reuniram alguns homens perversos dentre os
desocupados e, com a multidão, iniciaram um tumulto na cidade. Invadiram a casa
de Jasom, em busca de Paulo e Silas, a fim de trazê-los para o meio da multidão.
Contudo,
não os achando, arrastaram Jasom e alguns outros irmãos para diante dos
oficiais da cidade, gritando: "Esses homens que têm causado alvoroço por
todo o mundo, agora chegaram aqui, e Jasom os recebeu em sua casa. Todos eles
estão agindo contra os decretos de César, dizendo que existe um outro rei,
chamado Jesus".
A
artimanha do Diabo tem pouquíssima variação, tendo como base sempre a mentira e
a negação do Senhorio de Cristo. É notório que quem alvoroçava o mundo não eram
os cristãos, mas sim os perseguidores do evangelho, que inventavam toda sorte
de mentiras com o intuito de impedir a pregação sobre a soberania do Cristo.
A
atitude dos religiosos judeus é vergonhosa, sendo claramente incitados por
Satanás contra os seguidores de Jesus.
A
origem do problema que facilitava a ação das trevas era exatamente a visão
distorcida do Reino de Deus. Os religiosos mistificavam a verticalidade e por
isto, nunca puderam perceber a horizontalidade.
Através
destes tantos séculos, podemos ver que isto pouco mudou.
O
que os Apóstolos ensinavam era exatamente a possibilidade de viver o Reino de
Deus no cotidiano, tendo comunhão com o Senhor e uns com os outros, vivenciando
as coisas espirituais na normalidade do dia a dia, sem ritualismos ou exageros.
Voltando
ao texto de Pedro, vemos algo especial no 2º parágrafo:
Seu
divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a
piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua
própria glória e virtude.
Aqui
há uma relação com o que Paulo diz em 2Co 3:18. O divino poder que nos dá todas
as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade é o Espírito Santo
habitando em nós. Veja o que o Senhor nos diz sobre o Espírito:
Se
vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.
E eu
pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para
sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem
o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.
Mas
quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará
de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir.
Ele
me glorificará, porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.
Tudo
o que pertence ao Pai é meu. Por isso eu disse que o Espírito receberá do que é
meu e o tornará conhecido a vocês.
Paulo
afirma que a glória do Senhor em nós é gerada e mantida pelo Espírito do Senhor
e podemos então ter a certeza de que esta glória não desvanecerá como aconteceu
com Moisés, pois o Senhor não brilhará de fora para dentro, mas sim, de dentro
para fora, tornando nossa adoração e nosso testemunho tanto refletivos quanto
contemplativos.
E todos nós, que com a face
descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo
transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o
Espírito.
Esta
glória é a contra resposta de Deus ao nosso atendimento ao chamado que Ele nos
fez primeiro, de buscar sua Glória e virtude.
Pedro
usa esta afirmação como um gancho para delinear uma busca por mais e mais de
Deus, partindo da fé e chegando ao amor pleno.
Vamos
observar a sequência:
Por
isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o
conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a
perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à
fraternidade o amor.
Tudo
começa com a fé
viva e real que o próprio Espírito nos dá quando iniciamos o
processo de sair do império das trevas e adentrar no Reino do Filho de Deus:
Quando
ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
Do
pecado, porque os homens não crêem em mim;
Pois
ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu
Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.
Após
sair das trevas e começar a viver pela fé, somos instigados a aplicar todas as
nossas forças para ir mais á frente, acrescentando à fé, a virtude.
Em
ouras versões, temos o termo bondade que não difere, pois em nós não haveria
sequer sombras destas coisas, se não fosse pela ação do Espírito Santo.
Este
primeiro passo começa a nos mostrar que o velho homem já está ficando para traz
e podemos então começar a contemplar as virtudes de Deus.
Reconhecer
como Deus é bondoso ou virtuoso, como queiram, nos levará a querer conhecê-lo
mais e mais, empregando toda a diligência para isto:
Conheçamos o
Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo
‘Clame a mim e eu
responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece’.
Este
conhecimento
vai muito além de estudar a Palavra e entender sobre os atributos de Deus. O
que nos é pedido aqui é para que busquemos desenvolver um relacionamento
pessoal com o Pai:
Busquem
o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto.
Então
Paulo levantou-se na reunião do Areópago e disse: "Atenienses! Vejo que em
todos os aspectos vocês são muito religiosos, pois, andando pela cidade,
observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta
inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não
conhecerem, eu lhes anuncio.
"O
Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não
habita em santuários feitos por mãos humanas.
Ele
não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele
mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas.
De
um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo
determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que
deveriam habitar.
Deus
fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem
encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós.
O próximo ponto que devemos
alcançar na caminhada até a Glória de Deus é o domínio próprio.
A bondade de Deus nos
encoraja a buscá-lo sempre e conhecê-lo nos mostra o que devemos deixar para
traz e acrescentar de novo e bom.
Neste ponto, o velho homem
deve ser sepultado totalmente para que o novo viva livre:
Quanto
à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem,
que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a
revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em
santidade provenientes da verdade.
Pois
sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do
pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu,
foi justificado do pecado.
É
interessante notar que, na relação dos frutos do Espírito, Paulo apresenta o
domínio próprio por último, talvez demonstrando que este é um fruto essencial
para a preservação de todos os outros, assim como é essencial para nos manter
no caminho e impulsionar a ir além. Algumas versões trazem temperança no lugar de domínio próprio, sendo apenas uma variação de vocabulário.,
Sem
o domínio próprio, a fé, bondade e conhecimento poderiam ser vencidos pela
natureza humana que sempre busca voltar à tona.
Por
isto, a sequência de nossa caminhada tem ligação tão direta com o domínio da
natureza pecaminosa e busca da natureza de Cristo, pois conhecendo a bondade e
tendo comunhão com o Senhor, exercitamos o domínio próprio e então, chegamos a um
ponto de extrema importância, que é a perseverança.
Quando vivenciarmos a
bondade de Deus e temos comunhão com Ele, passamos a chamar mais atenção do
império das trevas e então, nos tornamos um alvo de maior importância para os
ataques das forças espirituais da maldade. Ao mesmo tempo, o Senhor usa isto ao
nosso favor, exercitando nossa fé para nos fortalecer e então, ir além.
Tendo
sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus
Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora
estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Não
só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a
tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o
caráter aprovado, esperança.
Meus
irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas
provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.
E a
perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e
íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.
O
ponto central da mensagem de Pedro é a perseverança e isto nos mostra que, sem
ela, corremos o risco de regressar ou não evoluir, deixando de conhecer os
próximos três passos, que são a vida prática de tudo o que conquistamos até
aqui.
O
quinto ponto da caminhada é a piedade.
A partir da perseverança,
vemos que os próximos pontos são quase que uma consequência natural do quanto progredimos.
Vejamos o que o dicionário online
nos diz sobre o termo piedade:
Significado de
Piedade
Demonstração de amor ou afeto pelas coisas
religiosas; devoção.
Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa;
misericórdia.
[Religião] Virtude que possibilita oferecer a Deus o culto que Ele merece.
Creio
que o Apóstolo Pedro não estava falando em religiosidade, por isto, o que temos
como próximo passo na caminhada é um fruto de se conhecer o amor de Deus e
vivenciar a sua presença. Compaixão e misericórdia parecem palavras simples,
mas na verdade, é impossível para uma pessoa que não tenha passado pelos
estágios anteriores expressar estas qualidades realmente.
É
neste ponto que se inicia um novo estágio na vida devocional e as orações
atingem um novo nível chamado intercessão.
Conhecemos
ao Senhor e agora, passamos a compartilhar do Ministério atual de Jesus, como
sacerdotes à serviço do Nosso Sumo Sacerdote:
Portanto
ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se
de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
É de
um sumo sacerdote como este que precisávamos: santo, inculpável, puro, separado
dos pecadores, exaltado acima dos céus.
Jesus
é o intercessor por excelência e o Sumo Sacerdote eterno. Quando aprendemos a
exercitar a piedade, passamos a compartilhar do Ministério do Senhor e nos
tornamos efetivamente sacerdócio real:
Vocês,
porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de
Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz.
Após
aprender a exercitar a piedade, deveremos acrescentar a fraternidade, que é crucial para
que sejamos realmente corpo de Cristo:
Fraternidade é um termo oriundo do
latim frater, que significa "irmão".
Todo
o crescimento adquirido até aqui, nos aproxima cada vez mais dos demais
cristãos e então, passamos a sentir com mais intensidade o significado de ser
irmãos em Cristo:
Fiel
é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
Irmãos,
em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns
com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês, e, sim, que
todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.
Ora,
vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro
desse corpo.
Não
é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é uma participação no sangue de
Cristo, e que o pão que partimos é uma participação no corpo de Cristo?
Tudo
o que foi vivenciado até este ponto tem como objetivo, aperfeiçoar o cristão
para que possa atingir o real significado da vida cristã, que é o AMOR.
Por
isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o
conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a
perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à
fraternidade o amor.
Porque,
se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas
impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam
inoperantes e improdutivos.
O
amor é o objetivo de todo o crescimento e é o ponto onde a glória de Deus pode
se manifestar;
Ainda
que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o
sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda
que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o
conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada
serei.
Ainda
que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser
queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
Quem
ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de tropeço.
"Mestre,
qual é o maior mandamento da Lei? "
Respondeu
Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua
alma e de todo o seu entendimento’.
Este
é o primeiro e maior mandamento.
E o
segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.
Destes
dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas".
Voltando
agora ao início desta reflexão:
E todos nós, que com a face descoberta contemplamos
a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória
cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.
Os
sete pontos da caminhada apresentados por Pedro complementam a mensagem de
Paulo em 1Co 3.
Bondade,
conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor são o
caminho de glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.
Quando
Pedro nos diz para nos empenharmos, não está dizendo que estes pontos dependem
de nosso esforço próprio, mas que devemos nos esforçar em vencer a natureza
humana e depender do Espírito de Deus.
Não por força nem por violência,
mas pelo meu Espírito,
Como intercessores, devemos clamar a Deus constantemente para que o
povo do Senhor entre por este caminho glorioso e chegue ao amor pleno.
Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os
fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,
para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês,
para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês,
arraigados e alicerçados em amor,
possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento,
possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento,
para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.
Efésios 3:16-19
QUE O ESPÍRITO DO SENHOR NOS GUIE E PROTEJA, DURANTE A CAMINHADA POR ESTE MUNDO TENEBROSO.
Efésios 3:16-19
QUE O ESPÍRITO DO SENHOR NOS GUIE E PROTEJA, DURANTE A CAMINHADA POR ESTE MUNDO TENEBROSO.
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele
se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.
Jesus é o intercessor perfeito e nós somos
privilegiados
por poder participar com Ele.
Marcelo Tristão de
Souza
Guamaré/RN
Compartilhando O amor de
Deus
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