14 março 2017

De Glória em Glória

DE GLÓRIA EM GLÓRIA



Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
2 Coríntios 3:18 (ACR)


E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.
2 Coríntios 3:18 (NVI)


            O verso acima é bastante conhecido dos cristãos em geral, mas nem sempre bem compreendido.
            Numa primeira leitura, normalmente sou direcionado para a expressão “ de glória em glória”, mas somente após ler em outra versão, percebi que há algo grandioso na expressão “refletindo como um espelho”.
            A versão Almeida traz a palavra refletindo enquanto a NVI traz comtemplamos. Poderia parecer um erro de interpretação, mas o contexto nos revela que ambas as traduções estão corretas. O apóstolo está dissertando sobre a transformação que o Senhor estava operando na vida dos coríntios, diferenciando a Lei da Graça e podemos separar o verso abaixo, que se destaca para nosso entendimento:

E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito?

            O que Paulo está explicando no contexto, é que a presença de Deus em nossas vidas efetua uma transformação tão maravilhosa, que nos faz gradualmente parecidos com Ele.
            Tanto podemos refletir a Glória do Senhor em nossas vidas como podemos levar as pessoas a contemplar a glória em nós. Na verdade, não há diferença entre as duas versões, pois a ideia que está sendo transmitida é a de uma transformação tal que nos aproxima da natureza de Cristo.
            Em Moisés, esta Glória era temporária, testificando a autenticidade da Lei que estava sendo transmitida, mas a Igreja reflete a Glória permanente gerada pela graça eterna. ALELUIA !!!
            Ler o capítulo 3 de 2Co é realmente emocionante, mas, na prática, como alcançamos esta glória em nossa vida?
            Creio que há vários textos na Palavra que podem esclarecer este assunto e o que me veio à mente foi este:

Graça e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, o nosso Senhor.
Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.
Por intermédio destas ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor.
Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.

            O primeiro ponto que chama a atenção é sobre a forma que Deus usa para multiplicar a graça e a paz em nossas vidas. Pedro afirma que esta multiplicação é relativa ao conhecimento que temos de Deus e de Jesus e acrescenta, Nosso Senhor.
            A Graça vem pelo conhecimento de Deus e a Paz vem pelo conhecimento e aceitação do Senhorio de Cristo.
            Para a Igreja contemporânea, estas palavras nos dizem que só podemos crescer na Graça e na Paz, à medida que vivenciamos o Reino de Deus de maneira vertical e horizontal.
            Verticalmente nos parece ser bem mais fácil e isto se torna um problema sério nos nossos dias. Muitos cristãos buscam viver o Reino de Deus como se estivesse distante, no céu, exigindo apenas uma separação do “mundo” baseada em ritualismo e obediência a preceitos mais oriundos do conhecimento humano do que baseados na Palavra de Deus. Esta verticalização só produz a mesma religiosidade que gerou o farisaísmo e outros grupos religiosos dos tempos primordiais da Igreja.
            Viver o Reino de Deus baseado simplesmente em religiosidade é mortalmente destrutivo, mas quando entendemos que o Reino de Deus está em nós, passamos a viver o vertical e o horizontal, ou seja, assim na terra como no céu.

Cristo é o Rei da Glória, no céu e na terra.

            Este é o ponto onde o Diabo mais concentra suas forças para evitar o crescimento individual e coletivo da Igreja. Veja uma boa ilustração das artimanhas do Diabo figurada no que aconteceu com o Apóstolo Paulo e seus amigos:

Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga judaica.
Segundo o seu costume, Paulo foi à sinagoga e por três sábados discutiu com eles com base nas Escrituras, explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre os mortos. E dizia: "Este Jesus que lhes proclamo é o Cristo".
Alguns dos judeus foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, bem como muitos gregos tementes a Deus, e não poucas mulheres de alta posição.
Mas os judeus ficaram com inveja. Reuniram alguns homens perversos dentre os desocupados e, com a multidão, iniciaram um tumulto na cidade. Invadiram a casa de Jasom, em busca de Paulo e Silas, a fim de trazê-los para o meio da multidão.
Contudo, não os achando, arrastaram Jasom e alguns outros irmãos para diante dos oficiais da cidade, gritando: "Esses homens que têm causado alvoroço por todo o mundo, agora chegaram aqui, e Jasom os recebeu em sua casa. Todos eles estão agindo contra os decretos de César, dizendo que existe um outro rei, chamado Jesus".

            A artimanha do Diabo tem pouquíssima variação, tendo como base sempre a mentira e a negação do Senhorio de Cristo. É notório que quem alvoroçava o mundo não eram os cristãos, mas sim os perseguidores do evangelho, que inventavam toda sorte de mentiras com o intuito de impedir a pregação sobre a soberania do Cristo.
            A atitude dos religiosos judeus é vergonhosa, sendo claramente incitados por Satanás contra os seguidores de Jesus.
            A origem do problema que facilitava a ação das trevas era exatamente a visão distorcida do Reino de Deus. Os religiosos mistificavam a verticalidade e por isto, nunca puderam perceber a horizontalidade.
            Através destes tantos séculos, podemos ver que isto pouco mudou.
            O que os Apóstolos ensinavam era exatamente a possibilidade de viver o Reino de Deus no cotidiano, tendo comunhão com o Senhor e uns com os outros, vivenciando as coisas espirituais na normalidade do dia a dia, sem ritualismos ou exageros.
            Voltando ao texto de Pedro, vemos algo especial no 2º parágrafo:

Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.

            Aqui há uma relação com o que Paulo diz em 2Co 3:18. O divino poder que nos dá todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade é o Espírito Santo habitando em nós. Veja o que o Senhor nos diz sobre o Espírito:

Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.
E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.
Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir.
Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.
Tudo o que pertence ao Pai é meu. Por isso eu disse que o Espírito receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.

            Paulo afirma que a glória do Senhor em nós é gerada e mantida pelo Espírito do Senhor e podemos então ter a certeza de que esta glória não desvanecerá como aconteceu com Moisés, pois o Senhor não brilhará de fora para dentro, mas sim, de dentro para fora, tornando nossa adoração e nosso testemunho tanto refletivos quanto contemplativos.
           
           
 E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.

            Esta glória é a contra resposta de Deus ao nosso atendimento ao chamado que Ele nos fez primeiro, de buscar sua Glória e virtude.
            Pedro usa esta afirmação como um gancho para delinear uma busca por mais e mais de Deus, partindo da fé e chegando ao amor pleno.
            Vamos observar a sequência:

Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor.

            Tudo começa com a viva e real que o próprio Espírito nos dá quando iniciamos o processo de sair do império das trevas e adentrar no Reino do Filho de Deus:

Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
Do pecado, porque os homens não crêem em mim;
Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.

            Após sair das trevas e começar a viver pela fé, somos instigados a aplicar todas as nossas forças para ir mais á frente, acrescentando à fé, a virtude.
            Em ouras versões, temos o termo bondade que não difere, pois em nós não haveria sequer sombras destas coisas, se não fosse pela ação do Espírito Santo.
            Este primeiro passo começa a nos mostrar que o velho homem já está ficando para traz e podemos então começar a contemplar as virtudes de Deus.
            Reconhecer como Deus é bondoso ou virtuoso, como queiram, nos levará a querer conhecê-lo mais e mais, empregando toda a diligência para isto:

Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo
‘Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece’.

            Este conhecimento vai muito além de estudar a Palavra e entender sobre os atributos de Deus. O que nos é pedido aqui é para que busquemos desenvolver um relacionamento pessoal com o Pai:

Busquem o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto.
Então Paulo levantou-se na reunião do Areópago e disse: "Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio.
"O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas.
Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas.
De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar.
Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós.

O próximo ponto que devemos alcançar na caminhada até a Glória de Deus é o domínio próprio.
A bondade de Deus nos encoraja a buscá-lo sempre e conhecê-lo nos mostra o que devemos deixar para traz e acrescentar de novo e bom.
Neste ponto, o velho homem deve ser sepultado totalmente para que o novo viva livre:

Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.
Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado.

            É interessante notar que, na relação dos frutos do Espírito, Paulo apresenta o domínio próprio por último, talvez demonstrando que este é um fruto essencial para a preservação de todos os outros, assim como é essencial para nos manter no caminho e impulsionar a ir além. Algumas versões trazem temperança no lugar de domínio próprio, sendo apenas uma variação de vocabulário., 
            Sem o domínio próprio, a fé, bondade e conhecimento poderiam ser vencidos pela natureza humana que sempre busca voltar à tona.
            Por isto, a sequência de nossa caminhada tem ligação tão direta com o domínio da natureza pecaminosa e busca da natureza de Cristo, pois conhecendo a bondade e tendo comunhão com o Senhor, exercitamos o domínio próprio e então, chegamos a um ponto de extrema importância, que é a perseverança.
Quando vivenciarmos a bondade de Deus e temos comunhão com Ele, passamos a chamar mais atenção do império das trevas e então, nos tornamos um alvo de maior importância para os ataques das forças espirituais da maldade. Ao mesmo tempo, o Senhor usa isto ao nosso favor, exercitando nossa fé para nos fortalecer e então, ir além.

Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança.
Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.
E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.

            O ponto central da mensagem de Pedro é a perseverança e isto nos mostra que, sem ela, corremos o risco de regressar ou não evoluir, deixando de conhecer os próximos três passos, que são a vida prática de tudo o que conquistamos até aqui.
            O quinto ponto da caminhada é a piedade.
A partir da perseverança, vemos que os próximos pontos são quase que uma consequência natural do quanto progredimos.
Vejamos o que o dicionário online nos diz sobre o termo piedade:

Significado de Piedade

Demonstração de amor ou afeto pelas coisas religiosas; devoção.
Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia.
[Religião] Virtude que possibilita oferecer a Deus o culto que Ele merece.

            Creio que o Apóstolo Pedro não estava falando em religiosidade, por isto, o que temos como próximo passo na caminhada é um fruto de se conhecer o amor de Deus e vivenciar a sua presença. Compaixão e misericórdia parecem palavras simples, mas na verdade, é impossível para uma pessoa que não tenha passado pelos estágios anteriores expressar estas qualidades realmente.
            É neste ponto que se inicia um novo estágio na vida devocional e as orações atingem um novo nível chamado intercessão.
            Conhecemos ao Senhor e agora, passamos a compartilhar do Ministério atual de Jesus, como sacerdotes à serviço do Nosso Sumo Sacerdote:

Portanto ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
É de um sumo sacerdote como este que precisávamos: santo, inculpável, puro, separado dos pecadores, exaltado acima dos céus.

            Jesus é o intercessor por excelência e o Sumo Sacerdote eterno. Quando aprendemos a exercitar a piedade, passamos a compartilhar do Ministério do Senhor e nos tornamos efetivamente sacerdócio real:

Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

            Após aprender a exercitar a piedade, deveremos acrescentar a fraternidade, que é crucial para que sejamos realmente corpo de Cristo:

Fraternidade é um termo oriundo do latim frater, que significa "irmão". 

            Todo o crescimento adquirido até aqui, nos aproxima cada vez mais dos demais cristãos e então, passamos a sentir com mais intensidade o significado de ser irmãos em Cristo:

Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês, e, sim, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.
Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. 
Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é uma participação no sangue de Cristo, e que o pão que partimos é uma participação no corpo de Cristo? 

            Tudo o que foi vivenciado até este ponto tem como objetivo, aperfeiçoar o cristão para que possa atingir o real significado da vida cristã, que é o AMOR.

Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor.
Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.

            O amor é o objetivo de todo o crescimento e é o ponto onde a glória de Deus pode se manifestar;

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
Quem ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de tropeço.
"Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? "
Respondeu Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.
Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas".

            Voltando agora ao início desta reflexão:

E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.

            Os sete pontos da caminhada apresentados por Pedro complementam a mensagem de Paulo em 1Co 3.
            Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor são o caminho de glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.
            Quando Pedro nos diz para nos empenharmos, não está dizendo que estes pontos dependem de nosso esforço próprio, mas que devemos nos esforçar em vencer a natureza humana e depender do Espírito de Deus.

Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito,
diz o Senhor dos Exércitos.
Zacarias 4:6

Como intercessores, devemos clamar a Deus constantemente para que o povo do Senhor entre por este caminho glorioso e chegue ao amor pleno.

Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,
para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês,
arraigados e alicerçados em amor,
possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento,
para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.
Efésios 3:16-19

QUE O ESPÍRITO DO SENHOR NOS GUIE E PROTEJA, DURANTE A CAMINHADA POR ESTE MUNDO TENEBROSO. 




Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.

Jesus é o intercessor perfeito e nós somos privilegiados
por poder participar com Ele.



Marcelo Tristão de Souza

Guamaré/RN



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