20 agosto 2017

Refúgio e Fortaleza

REFÚGIO E FORTALEZA



O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia.
Ele protege os que nele confiam,
Naum 1:7


            Estava assistindo a série The 100 e me veio uma imagem à mente: Jesus e sua Igreja como um bunker antinuclear, assim como o que os personagens encontraram no final da última temporada.
            É interessante como há referências uteis para entendermos a relação que o Senhor espera de nós e entre nós. Relação com Ele, com amor e confiança e igualmente entre irmãos na Igreja.



            No seriado, uma onda de radiação se aproxima e deixará o planeta inabitável por alguns anos, forçando todos a procurarem um refúgio capaz de manter a radiação do lado de fora, além de suprir as necessidades de todos pelo tempo que permanecerão confinados.
            O bunker estava disponível, mas como é da natureza humana, uma guerra foi travada para decidir qual clã teria acesso e deixaria todos os outros perecerem. Após vários contratempos e artimanhas, somente um pequeno percentual da humanidade sobreviveu e agora viria a parte mais difícil, que seria a convivência em confinamento.
            Confesso que fico tentado a comparações diversas, mas não cederei. É melhor manter o foco no que é bom e útil.
            A sobrevivência em grupo, separados do mal do mundo, tem muito a ver com a situação da Igreja, pois assim como uma onda de radiação traria a morte para todos que não estivessem abrigados, o mal deste mundo também é capaz de destruir aqueles que não buscarem refúgio em Cristo.
            Como um bunker, o Senhor pode suprir todas as necessidades daqueles que nEle se refugiam, tornando desnecessário buscar qualquer satisfação fora.

O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.

            Esta afirmação do Apóstolo Paulo é mais do que uma promessa, e sim uma constatação da realidade do próprio Paulo, que deixou de lado a sua vida como um dos principais fariseus e decidiu se entregar totalmente aos cuidados do Senhor. Em suas cartas, vemos diversos relatos de como Jesus se fez presente em momentos difíceis, assim como na vida de tantos outros, nos evangelhos e demais escritos.
           
Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo.
Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.

            O Senhor viveu neste mundo e conheceu todas as dificuldades que enfrentamos para sobreviver. Nada em nossas vidas é estranho a Ele, pois foi homem de dores e por isto, se compadece de nós com toda a plenitude. O texto de Isaías descreve a humanidade completa e apaixonada, vivida em cada detalhe, testada em cada detalhe, vencedora em cada detalhe:

Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?
Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.

            A intenção de Isaías quando escreve este texto tão pulsante de paixão é nos dar a certeza de que podemos confiar plenamente naquele que foi pleno em todos os sentidos. Um abrigo em que podemos não apenas sobreviver, mas descansar e ter paz. Assim como em vários Salmos:
           
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.
Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

            O Senhor nos garante amor e proteção constantes e exige de nós apenas que confiemos nEle e amemos a Ele e aos irmãos incondicionalmente, em toda a plenitude, assim como Ele nos ama.

Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.

E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis.
Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção.

Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.
Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.
Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.
Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.

           
            Estamos vivendo nos tempos da graça, onde o amor é a diferenciação entre os que temem a Deus e os que amam o mundo. Somente Deus pode produzir este amor em nossos corações, mas para isto, é necessário que o busquemos com total confiança, deixando de lado as coisas antigas e seguindo em direção às novas.

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,
para que o homem de Deus seja apto
e plenamente preparado para toda boa obra.
2 Timóteo 3:16,17

Como intercessores, devemos clamar a Deus constantemente em favor da Igreja, para que compreenda e viva a paz e descanso que Cristo oferece, e também clamar pelos que estão fora do abrigo, para que entrem antes que seja tarde demais.  


Jesus respondeu: "A obra de Deus é esta:
crer naquele que ele enviou".
João 6:29


Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.

Jesus é o intercessor perfeito e nós somos privilegiados
por poder participar com Ele.



Marcelo Tristão de Souza
Guamaré/RN



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EU E MINHA CASA






Fiz uma rápida inspeção e imediatamente disse aos nobres, aos oficiais e ao restante do povo: "Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas". 

Neemias 4:14

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