14 agosto 2015

Religiosidade parte 2

Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.
Romanos 10:17

RELIGIOSIDADE
Parte 2



A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.




                Continuando a meditação neste tema tão importante, vejamos o que está sendo dito no texto acima.
                O contexto é muito conhecido da maioria dos cristãos, ou pelo menos, deveria ser.
                Israel estava no exílio, colhendo o que plantou, passando por todo tipo de problemas e Deus ordena que seja reconstruído o templo em Jerusalém.
                De inicio, parecia uma tarefa impossível, mas Deus agiu grandemente, conduzindo milagrosamente o projeto. No final, quando seria feita a consagração, o povo chorava perante a simplicidade da obra, em comparação com a anterior.
                Deus deixa claro que o importante não é o que o homem vê, mas o que Ele quer.
                Viajando alguns séculos à frente, vemos que este segundo templo passou por diversas reformas e ataques, restando, nos dias atuais, apenas um pequeno pedaço que é chamado de “muro das lamentações”. Não pense que este pedaço é insignificante, pois para os judeus, é de extrema importância.
                Este é o contexto textual, voltado principalmente para Israel, mas e para a Igreja da Graça? O que será que Deus está falando conosco no versículo citado no início desta reflexão.
                Lembrando da afirmação de que Deus não habitaria em templos feitos por mão do homem, e que esta afirmação se cumpriu literalmente através da Igreja, podemos deduzir que este segundo templo somos nós, templo  e morada do Espírito Santo.
                Glorifico a Deus sempre que me deparo com estas maravilhas que nos foram presenteadas desde tempos remotos, quando a simples menção de Deus ouvir os gentios seria considerado grande insulto, quanto mais amar e fazer morada.
                Este é um dos pontos que separam a religiosidade da graça. Vejamos outro ponto:

E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.



                A princípio, deveria ser apenas mais uma festa de casamento como tantas outras, mas algo maravilhoso estava para ser revelado e mudaria para sempre a situação da humanidade.
                Muitos dizem que o milagre da transformação da água em vinho faz menção à alegria substituindo a mesmice. Isto não está de todo incorreto, mas é uma visão simplista. O que aconteceu naquele dia foi algo muitíssimo maior e de incontável repercussão.
                A água que o Senhor transformou era usada como um ritual religioso. Os judeus tinham o costume de se purificar antes de qualquer cerimônia, fazendo menção ao ato de purificação mencionado na Lei Mosaica.
                Na realidade, o que faziam era hipocrisia, pois numa festa de casamento não havia necessidade de purificação, mas apenas um ato simples de se lavar da poeira das ruas.
                O problema era crônico e por isto, o Senhor iniciou seu ministério de milagres com este sinal milagroso e profético. Era o anúncio do início da era da graça, onde os rituais seriam substituídos pela celebração de amor à Deus.
                Infelizmente, muitos ainda preferem os rituais baseados no entendimento humano e desprezam o que Deus quer de nós.
                Sejamos lavados pelo vinho puro e bom, que é o sangue de Cristo, que traz a verdadeira alegria e deixemos de lado as coisas superficiais e inúteis.


                                 

Marcelo Tristão de Souza
Ministério Apostólico Koinonia em Guamaré/RN

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