Portanto, pode
também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles.
Em toda a Palavra de Deus,
encontramos diversas figuras que apontam para o futuro, representando
profeticamente as coisas que viriam a acontecer não apenas com referencia a
Israel, mas também a povos específicos e, algumas vezes, trazendo figurações
sobre o Reino de Deus, o Cristo e a Igreja.
Observaremos agora uma figura que
está presente em várias passagens, podendo simbolizar fé, o Cristo ou então, o
Reino de Deus: A Pedra
Vamos olhar para algumas destas
figurações e procurar construir uma base para nossa vida, aprendendo com a
Palavra de Deus e buscando as aplicações para a intercessão.
De figura em figura, edificaremos
nossa Torre de Vigília.
A figura de fé e ousadia na Pedra que Davi lançou contra Golias.
(Fé e ousadia)
E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a
funda lhe atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na
testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
Para quem não é familiarizado com
batalhas de oração, esta afirmação soará estranha, mas a vida de oração não
fará sentido algum sem o entendimento desta figura.
Quando lemos o texto completo sobre
o confronto entre Israel e os Filisteus, nossa fé é provada várias vezes, pois
nos é apresentado um jovem pastor de ovelhas com força física e espiritual
incomuns. Um homem sozinho enfrentando um urso ou um leão é uma luta desigual,
pois os animais participantes desta história são praticamente imbatíveis, mesmo
para vários homens juntos, mas isto nos mostra que Davi não era um homem comum,
mas era sim um homem cheio de fé e guiado pelo Espírito de Deus.
Muitos de nós, senão a maioria quase
totalitária terá a mesma reação dos irmãos de Davi, quando este se apresentou
para enfrentar o gigante, pois certamente eles não viram as batalhas
anteriores, travadas solitariamente nos campos, na companhia somente das
ovelhas.
Foi na solidão das pastagens que o
Senhor fortaleceu não somente o braço daquele jovem pastor, mas também
fortaleceu seu espírito, dando-lhe a ousadia de quem sabe que não está lutando
uma batalha particular, mas está na verdade, sendo instrumento do próprio
Senhor dos Exércitos.
Coragem e ousadia não são qualidades
que se aprende e se desenvolve nos tempos de paz, mas é no calor das pequenas
batalhas diárias que crescemos e avançamos para desafios maiores.
O dia a dia do jovem pastor não era
muito fácil, pois cuidar de ovelhas não é uma tarefa simples como muitos
pensam. É necessário estar em constante movimento, fugindo de predadores e
buscando pastagens apropriadas e água fresca, pois sem isto, as ovelhas se
tornarão agitadas e até mesmo incontroláveis. Em pouco tempo, começarão a se
dispersar e a perda será total.
Lendo os escritos de Davi, descobriremos como é que ele aprendeu a resolver o grande problema de
pastagens, água e até mesmo as técnicas de condução e segurança do rebanho:
O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.
Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas
tranquilas;
Nos
versos do Salmo 23, vemos um homem que anda com Deus em todas as situações,
contemplando o agir do Pai mesmo nos pequenos detalhes do dia a dia e
aprendendo sempre. Davi sabia que Deus estava ali com ele naquelas pastagens e
estaria em qualquer lugar onde sua fé mantivesse esta ligação contínua com os
céus. Encontrar as melhores pastagens exigia oração e ação; no caso das águas
tranquilas também, pois era necessário estar sensível à direção dada pelo Espírito,
ou então, a oração seria inútil. Cada vez que seguimos a direção de Deus e
encontramos a resposta certa, crescemos em fé e ousadia, nos tornando aptos
para maiores desafios, mas se não seguimos a direção e insistimos em seguir
nossa própria vontade, acabamos nos frustrando e destruindo a comunhão com o
Espírito. O mais prejudicial destas situações de rebeldia é que, quando
sofremos as perdas, culpamos ao deus que não seguimos quando deveríamos.
As lições tiradas do cuidado
de Deus são o combustível que inflama a ousadia e a coragem para enfrentar as
batalhas que surgirem no percurso da vida e é exatamente isto o que aconteceu
naquele dia, onde a vida colocou Davi frente a frente com Golias.
Antes de vencer o gigante que afrontava o povo, Davi teve de vencer os seus próprios desafios, matando o urso e o leão, que simbolizam a libertação pessoal e a cura interior antes de lutar batalhas maiores e que envolvem outras pessoas.
Antes de vencer o gigante que afrontava o povo, Davi teve de vencer os seus próprios desafios, matando o urso e o leão, que simbolizam a libertação pessoal e a cura interior antes de lutar batalhas maiores e que envolvem outras pessoas.
Neste dia, a Palavra nos
mostrou a diferença entre confiar em Deus ou nas próprias forças. Saul ofereceu
uma armadura de guerra, mas Davi preferiu a armadura que usava no dia a dia,
quando aprendeu a seguir a direção de Deus e viu o leão e o urso sucumbirem.
A resposta de Davi perante a
provocação de Golias é a chave para entendermos o desfecho da batalha:
E Davi disse ao filisteu: "Você vem contra mim com
espada, com lança e com dardo, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos
Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou.
O valente pastor sabia que a
batalha só poderia ser vencida por Deus, pois a afronta dos filisteus era muito
mais do que os assustados israelitas podiam ver. O que estava acontecendo na
realidade era um confronto entre os exércitos celestiais e as potestades do mal.
Da mesma maneira que tinha
consciência de que foi Deus quem lhe deu vitória nas batalhas em busca de
pasto, água, condução das ovelhas e na defesa do rebanho contra os predadores, Davi
confiava de todo o coração que nesta batalha não seria diferente. Somente a
confiança total no Senhor dos Exércitos seria suficiente para ver a vitória e
foi exatamente o que aconteceu.
Girar a funda e arremessar a
pedra com tamanha força e perfeição foi o que os olhos naturais puderam ver,
mas a realidade é muito maior do que isto. Deus estava provando para os
israelitas e também para os filisteus, que as batalhas são travadas pelos
homens, mas a vitória acontece primeiramente no mundo espiritual e então se
concretiza no mundo físico. Primeiramente, Davi derrotou o medo, a
incredulidade e a autossuficiência, para então liberar o poder de Deus e destruir
as forças do mal.
Nesta batalha, a Pedra
representa a fé e ousadia de um
simples pastor que confiou plenamente no Deus de Israel e quebrou as maldições.
Aplicando estes aprendizados
à intercessão, vemos que o Senhor nos ensina diariamente a confiar na sua
direção e proteção, nos fortalecendo e preparando para enfrentar as batalhas
que nos serão apresentadas, avançando e crescendo diariamente, conforme
aplicamos as lições aprendidas.
Fé, ousadia e confiança são
fundamentos que dão início na edificação da nossa vida de intercessão, sendo a
diferença entre os chamados e os escolhidos.
Antes de dar início à
edificação, é necessário encontrar o terreno onde nossa Torre de Vigília será
edificada e este terreno é exatamente o Reino de Deus, pois no império das
trevas, nada pode ser edificado.
Para fazer a escolha, vamos
dar uma olhada nesta figura maravilhosa que nos mostra grandes verdades sobre o
Reino de Deus como terreno onde edificaremos:
A figura do Reino de Deus na Pedra que destruiu a estátua do sonho de Nabucodonosor.
(Reino de Deus)
Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino
que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará
e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, da
maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e
ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez
saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua
interpretação.
Esta
figura tem um grande significado histórico e teológico, apresentando a história
dos grandes reinos que se formaram na história da humanidade de maneira
profética, pois nos dias de Daniel, a história destes reinos ainda estava sendo
escrita, faltando ainda alguns séculos até a chegada do Império Romano e também
a chegada do Reino de Deus.
Para
que possamos aprender com esta figura, devemos ter em conta que as figuras não
são expressões exatas quanto aos tempos em que se concretizam, deixando sempre
a necessidade de observar tanto a aplicação no mundo normal quanto a aplicação
espiritual, em tempos normais e tempos eternos.
Esta
diferenciação de tempos é conhecida na teologia como Chronos e Kairós:
Na filosofia greco-romana, Kairós é a experiência do momento oportuno.
Os pitagóricos consideravam
Kairós como "oportunidade". Kairos é
o tempo em potencial, tempo eterno e não linear, enquanto Chronos é
a medida linear de um movimento ou período. Na retórica, Kairos era uma noção central, pois
caracterizava "o momento fugaz em que uma oportunidade/abertura se
apresenta e deve ser encarada com força e destreza para que o sucesso seja
alcançado".
Resumindo
os debates filosóficos e teológicos sobre os tempos, o que devemos entender é
que as figuras proféticas se concretizam em tempos designados por Deus e não
pelos homens, tendo sua concretização em momentos diversos e de maneiras
diversas, mas não perdendo nunca seu caráter profético e verdadeiro.
Com
base neste entendimento, vemos que estes reinos foram destruídos
figurativamente e historicamente. Com base na história, sabemos que os reinos
humanos formados por nações com características de Império, pois cresciam e se
sustentavam através de invasões e conquistas, não são mais aceitos dentro das
estruturas modernas, mas quando olhamos para o mundo com base na vida
espiritual, vemos claramente que a estrutura imperialista das trevas nunca
deixou de existir, mas apenas se adaptou através dos séculos, procurando se estender
a todos os povos e nações e até mesmo se infiltrando nas comunidades e
congregações cristãs.
Na
antiguidade, Deus mantinha sua presença no mundo através de Israel, mas a
partir do dia em que a Pedra foi arremessada contra a estátua, o Reino de Deus
está espalhado entre os povos e nações:
Mas se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios, então
chegou a vocês o Reino de Deus.
Este
dia foi profetizado durante muitos séculos e por vários mensageiros e
finalmente se cumpriu em Jesus, quando o Império das Trevas começou a ser
confrontado diretamente pelo Rei da Glória.
A
Lei estava sendo substituída pela Graça, a espada de metal pelo Verbo Vivo e o
campo de batalha sairia do mundo físico e seria transportado definitivamente
para as regiões celestiais. A profecia de Isaías estava finalmente se
cumprindo:
Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e por toda
aquela região se espalhou a sua fama. Ensinava nas sinagogas, e todos o
elogiavam. Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou
na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o
livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me
ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade
aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e
proclamar o ano da graça do Senhor".
Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e
assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele; e ele começou a
dizer-lhes:
"Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de
ouvir".
Quando o Senhor fala sobre o dia
“Hoje” não está falando do dia em que estava na sinagoga, mas está se referindo
ao que os Teólogos chamam de “Dispensação da Graça”. Particularmente, creio que este é o Sábado se
cumprindo na Graça.:
Pois em certo lugar ele falou sobre o sétimo dia, nestas
palavras: "No sétimo dia Deus descansou de toda obra que realizara".
E de novo, na passagem citada há pouco, diz: "Jamais
entrarão no meu descanso". Entretanto, resta entrarem alguns naquele
descanso, e aqueles a quem anteriormente as boas novas foram pregadas não
entraram, por causa da desobediência.
Por isso Deus estabelece outra vez um determinado dia,
chamando-o "hoje", ao declarar muito tempo depois, por meio de
Davi, de acordo com o que fora dito antes: "Se hoje vocês ouvirem a sua
voz, não endureçam o coração".
Porque, se Josué lhes tivesse dado descanso, Deus não teria
falado posteriormente a respeito de outro dia. Assim, ainda resta um descanso
sabático para o povo de Deus; pois todo aquele que entra no descanso de
Deus, também descansa das suas obras, como Deus descansou das suas.
Portanto, esforcemo-nos por entrar nesse descanso, para que
ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo de desobediência.
O marco inaugural deste “Dia
chamado Hoje” é difícil de ser especificado, pois há vários eventos que podem
ser apresentados como princípios que apontam para o início da Graça e da batalha
nas regiões celestiais. Lembra-se da explicação sobre Chronos e Kairós?
Se
olharmos para a profecia do nascimento do Messias, teríamos os eventos
relacionados ao nascimento de Jesus:
No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da
Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José,
descendente de Davi. O nome da virgem era Maria. O anjo, aproximando-se dela,
disse: “Alegre-se, agraciada”! O Senhor está com você! “Maria ficou perturbada
com essas palavras, pensando no que poderia significar esta saudação”.
Mas o anjo lhe disse: "Não tenha medo, Maria; você foi
agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o
nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus
lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre o povo de
Jacó; seu Reino jamais terá fim".
Mas se focarmos na Páscoa,
poderíamos fixar o marco inaugural do Reino nos dias do batismo de Jesus no rio
Jordão, quando João Batista revelou a figura do cordeiro de Deus:
Tudo isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde
João estava batizando. No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse:
"Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo!
Há
vários indícios para que fixemos a data do estabelecimento do Reino de Deus e
não podemos afirmar se há erros ou acertos em quaisquer afirmações.
Pessoalmente, gosto muito de estabelecer uma relação entre o início do Reino e
a mudança do sacerdócio.
Para
entender esta relação, vejamos a afirmação de Pedro:
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os
chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
O
Apóstolo está afirmando que todos os cristãos são sacerdotes, chamados das
trevas para a luz. Esta é uma afirmação que diferencia o sacerdócio da Lei e o
sacerdócio da Graça e é representado na vida do cristão pelo batismo nas águas.
Muito
se pode aprender sobre o batismo nas águas e esta é a lição que o Senhor me
mostrou quando comecei a buscar entendimento sobre a intercessão.
Aplicar
o batismo nas águas ao sacerdócio me mostrou a verdadeiro posicionamento do
cristão em referencia ao Reino de Deus e o Império das Trevas.
Esta
aplicação inclui a figura do tabernáculo, onde o sacerdote precisava se lavar
na bacia para poder realizar seu ofício. Na mudança do sacerdócio, o batismo é
a figura da bacia de purificação. Quando João Batista trocou o templo pelo
deserto, estava tirando o ofício sacerdotal de dentro das paredes do templo e
trazendo para o meio do povo, pois sendo filho do Sacerdote Zacarias, tinha o
direito de exercer seu ofício no templo.
Através
de João Batista, Deus estava transferindo o sacerdócio para todos aqueles se se
purificassem através do batismo. Esta figura é tão importante que até mesmo o
Senhor Jesus passou pelo batismo nas águas, antes de iniciar seu ministério.
Uma
vez que todos os cristãos são sacerdotes, toda a parte cerimonial da Lei se
cumpriria no dia em que o Sumo Sacerdote entrasse definitivamente no Lugar
Santíssimo, ou seja, nas regiões celestiais que Paulo descreve em Efésios:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que
nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em
Cristo.
Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos
e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais,
A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a
multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades
nas regiões celestiais,
pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes
e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças
espirituais do mal nas regiões celestiais.
Na
Lei, o sacerdote se colocava entre Deus e o povo para realizar os ofícios
necessários mas na Graça, todos somos sacerdotes, nos apresentando pessoalmente
para o ofício e batalhando juntamente com nosso Sumo Sacerdote, nas regiões
celestiais. Este é o Reino de Deus se alinhando entre o céu e a terra, através
do ofício sacerdotal que é a INTERCESSÃO:
Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus!
Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim
na terra como no céu.
Se
a nossa Torre de Vigília não estiver estabelecida no Reino de Deus, fazendo a
ligação entre a vontade de Deus nos céus e na terra, então estará submersa no
império das trevas e será mais uma Torre de Babel.
Agora
que já aprendemos que a fé, coragem e ousadia são os materiais básicos para o
início da edificação e o Reino de Deus é o local onde a Torre de Vigília será
edificada, veremos como será o início da construção e o que realmente será
edificado.
A figura da Igreja edificada na Pedra angular.
(Jesus é a Pedra
Angular)
E
eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la.
Mateus 16:18
A
pedra sobre a qual o Senhor edificou a Igreja certamente não foi Pedro, como
alguns dizem, mas Jesus se referia à declaração proferida pelo próprio Pedro:
Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo".
Esta
é a fase real de edificação da nossa Torre de Vigília. Iniciou-se quando
respondemos ao chamado juntamente com Davi, solitários nos campos de pastoreio,
aprendendo a confiar em Deus. Após sermos escolhidos, aprendemos com Daniel e
Nabucodonosor a diferenciar o local correto para estabelecer a edificação, pois
os reinos deste mundo são passageiros e só o Reino de Deus é eterno.
Agora podemos finalmente
começar a edificação, mas, antes de começar, vamos buscar conselho com o
verdadeiro edificador, que é o Senhor Jesus:
"Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro
não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para
completá-la?
Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la,
todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não
foi capaz de terminar’.
Graças
a Deus que nos lembramos de pedir conselho antes de começar, pois não queremos
virar piada na boca dos principados e potestades e isto infelizmente acontece
com muitos dos que se propõe a edificar, mas não buscam primeiramente o
conselho do Senhor, ou seja, não se firmam no estudo contínuo da palavra de Deus
e na comunhão com o Espírito Santo e com o povo de Deus.
Quando
o Senhor disse que as portas do inferno não prevalecem sobre a Igreja, estava
falando em Igreja no coletivo e não apenas indivíduos que formam a Igreja. Isto
deixa claro que o Hades poderia prevalecer sobre um indivíduo, se este não
estivesse em comunhão com outros e realmente integrasse a Igreja.
O
conselho sobre a edificação encontrado no evangelho de Lucas é extremamente
importante, pois estabelece as condições que devem ser seguidas para evitar o
fracasso.
Primeiramente, se sentar e
calcular os custos, para ver se poderão terminar nos faz pensar em nossa
disposição para o trabalho, nossos recursos espirituais para realizar o
trabalho e, porque não mencionar, a motivação.
A disposição se refere ao
quanto estamos dispostos a negar de nós mesmos e seguir o Caminho proposto. Santificação,
oração, renúncia, altruísmo, amor... Todas estas coisas tem um alto custo que
poucos estão dispostos a pagar:
Jesus respondeu: "Ninguém que põe a mão no arado e olha
para trás é apto para o Reino de Deus".
Recursos significam o que
recebemos diretamente dos céus, através da busca diária por conhecer mais e
mais ao Pai. Graça, Amor, Dons... Tudo vem de Deus:
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do
Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.
Motivação
nos fala também em amor e humildade, pois somente motivados pelo verdadeiro
amor podemos nos tornar humildes ao ponto de imitarmos a mesma atitude que o
Senhor seguiu desde o início:
Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora
sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia
apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se
semelhante aos homens.
E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e
foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta
posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus
se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Somente
após aprendermos as lições do construtor, estaremos aptos a iniciar a obra.
Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra
angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um
santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo juntamente edificados,
para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.
Eis
agora a maravilhosa surpresa: a edificação somos nós mesmos. Somos o edifício
onde Deus habita e somos a torre plantada pelo Pai. Como Igreja, somos a
unidade perfeita com Cristo, o Espírito e o Pai.
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa
torre segura.
Tudo o que tenho é teu, e tudo o que tens é meu. E eu tenho
sido glorificado por meio deles. Não ficarei mais no mundo, mas eles ainda
estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, protege-os em teu nome, o nome que
me deste, para que sejam um, assim como somos um.
Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de
Deus habita em vocês?
Somo
a casa de Deus edificada sobre o fundamento que é o próprio Cristo e por isto
devemos dar continuação ao Ministério do Senhor, pois além de casa, somos o
corpo de Cristo:
Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês,
individualmente, é membro desse corpo.
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se
chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Quem os condenará?
Foi Cristo Jesus que morreu; e mais,
que ressuscitou e está à direita de
Deus,
e também intercede por nós
Ó Brasil, eu coloquei vigias sobre os seus
muros.
Eles vão orar a Deus sem parar, pedindo que
Ele cumpra suas promessas.
Vocês, vigias, orem sem parar, não se
entreguem ao repouso,
não lhe deem descanso até Ele firmar o
Brasil
e torná-lo famoso e respeitado por toda a
terra.
Isaías 62:6-7
Marcelo Tristão de Souza
Guamaré/RN
Compartilhando
o amor de Deus
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Seu comentário
é muito importante, e desejo que esse texto tenha edificado sua vida.
Se
você gostou dele, por favor, avalie e compartilhe com seus amigos. Muito
obrigado e que o Senhor te abençoe.
Escrever impulsionado pelo amor à Palavra de Deus é ter o privilégio de ser o primeiro a ler.
John Bevere
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