03 agosto 2016

Ecos de pecados remotos

Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.





As manhãs parecem simples repetições
Vão se passando sem tons ou nuances
Sempre o velho cinza espesso e denso
Novidades seriam simples relances


Reflexos distorcidos e disformes
Parecem refletir o vazio
Brilhos revelam presenças
Nem duro ou macio

Seriam paredes de vidro
Vibrando meras distorções
Ecoando espasmos perdidos
Em vagas ilusões?

Sarcasmos se perdem no vazio
Olhares reprovadores dedos ristes
Velhos sussurros latejam inertes
Olhos vazios retornam tristes

Pecados latejam e eclodem
Vão e vem velozmente
Lobos famintos por sangue
Retalham e engolem ferozmente

As horas passam lentamente
Se arrastam e se emparelham
O ar cada vez mais rarefeito
Como paredes que se fecham

Chega a noite calma e fria
Longa e sempre inútil
Sombras velozes reverberam
Num movimento fútil

Acusadores e carrascos
Sombras de tempos remotos
Grudados no lodo da alma
Emaranhado de sons e rostos

Ecoam cada vez mais forte
Reverberam e vociferam
Gritar de volta é instinto
Pecados que se proliferam


Jaula de vidro
Eterno réu
Acima das nuvens

Longe do céu





Marcelo Tristão de Souza
Guamaré/RN



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 Escrever impulsionado pelo amor à Palavra de Deus é ter o privilégio de ser o primeiro a ler.
John Bevere

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