Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se
pode abalar, mas permanece para sempre.
Salmo 125:1
O texto
acima, no Salmo 125 revela uma verdade que deveria estar entranhada na vida de
todos os cristãos, mas muitas vezes, a letra de uma música equivocada tem mais
valor do que a Palavra de Deus.
A diferença
entre o Salmo e a letra da música é sútil mas desvaloriza totalmente o ensino
completo do contexto. Monte e montes seria apenas uma questão de plural e singular,
se não estivesse se referindo à um local tão importante teologicamente.
Infelizmente,
este pequeno erro revela o desinteresse pela leitura e meditação Bíblica,
transformando a confiança em Deus em algo banal como confiar em simples
montanhas.
Vamos
olhar de perto o que o salmista estava expressando com o conteúdo completo
deste maravilhoso Salmo, e veremos a diferença entre o Monte e os montes:
Os
que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre.
Como
os montes cercam
Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para sempre.
O
cetro dos ímpios não prevalecerá sobre a terra dada aos justos, se assim fosse,
até os justos praticariam a injustiça.
Senhor,
trata com bondade aos que fazem o bem, aos que têm coração íntegro.
Mas
aos que se desviam por caminhos tortuosos, o Senhor dará o castigo dos
malfeitores. Haja paz em Israel!
Lendo
todo o salmo, vemos que é a confiança no Senhor que nos traz a firmeza
necessária para que possamos viver em segurança. Os justos confiam no Senhor e
buscam a Paz em Israel, mas os injustos se desviam e depositam a confiança em
coisas terrenas fúteis.
Por
isto, tenha certeza de que a diferença de monte e montes vai muito além de um
simples “s”.
O Monte Sião é o local onde estava o Templo. Local de adoração onde se encontrava a Arca da Aliança e a presença de Deus entre o povo. Por isto, a expressão usada pelo salmista indica que a confiança deve ser depositada exclusivamente em Deus.
O Monte Sião é o local onde estava o Templo. Local de adoração onde se encontrava a Arca da Aliança e a presença de Deus entre o povo. Por isto, a expressão usada pelo salmista indica que a confiança deve ser depositada exclusivamente em Deus.
O Salmo 37 também nos fala em confiança acompanhada de bênçãos:
Não
se aborreça por causa dos homens maus e não tenha inveja dos perversos; pois
como o capim logo secarão, como a relva verde logo murcharão.
Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará
segurança.
Deleite-se
no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao
Senhor; confie nele, e ele agirá:
Ele
deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que
você é inocente.
Descanse
no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos
outros, nem com aqueles que maquinam o mal.
Esta
é a verdadeira paz e justiça que os cristãos devem buscar constantemente.
Confiar em Deus e buscar cumprir o que Ele ensina em Sua Palavra:
Trata
com bondade o teu servo, Senhor, conforme a tua promessa.
Ensina-me
o bom senso e o conhecimento, pois confio em teus mandamentos.
Antes
de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra.
Tu
és bom, e o que fazes é bom; ensina-me os teus decretos.
A
Bíblia está repleta de exemplos maravilhosos de bênçãos recebidas através da
confiança em Deus, mas vamos destacar apenas mais um exemplo que vale por
muitos, pois expressa de maneira firme e simples a confiança que o Senhor
espera de nós:
Ali,
junto ao canal de Aava, proclamei um jejum, a fim de que nos humilhássemos
diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos
filhos, com todos os nossos bens.
Tive
vergonha de pedir soldados e cavaleiros ao rei para nos protegerem dos inimigos
na estrada, pois tínhamos dito ao rei: "A mão bondosa de nosso Deus está
sobre todos os que o buscam, mas o seu poder e a sua ira são contra todos os
que o abandonam".
Por
isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu.
Este
é o grande exemplo que devemos seguir sempre em nossas vidas.
Esdras
estava iniciando uma jornada longa e perigosa, conduzindo o povo e seus bens de
volta à Jerusalém, para cumprir com os serviços no templo. Creio que a primeira
providência da maioria dos líderes, seria providenciar uma escolta de soldados
armados para garantir a segurança, e vemos que isto passou pela mente de Esdras,
quando ele mesmo diz que teve vergonha de pedir ajuda ao rei para esta situação,
mas o compromisso com a Palavra de Deus falou mais alto ao seu coração e o levou
a tomar a atitude correta, que foi proclamar um jejum e se humilhar perante
Deus, pedindo por uma viagem segura.
Lendo
todo o livro, veremos que Esdras era um homem de caráter firme e decidido, e
assim, podemos afirmar que a vergonha que sentiu não foi acanhamento, e sim,
força de caráter.
Esdras
tinha uma difícil escolha a fazer: Uma fácil e simples seria pedir a escolta ao
rei, que estava cheio de boa vontade e certamente não negaria, pois era
evidente que a viagem seria perigosa. A outra escolha era a intercessão. Não era
simples optar por interceder perante Deus, pois isto exigiria total confiança
na proteção do Senhor e no cumprimento da Sua Palavra. Graças a Deus que o que
prevaleceu em Esdras foi a força do caráter moldado pelo amor a Deus.
Devemos seguir o
exemplo de Esdras e sempre optar pela intercessão, deixando de
confiar na força do homem e confiando sempre no amor do Nosso Deus.
Que o
Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês
transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.
Romanos 15:13
Romanos 15:13
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele
se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
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