03 abril 2017

Cristo Nossa Páscoa - Parte 2 - Nós somos a Páscoa oferecida à Deus

Cristo, nossa Páscoa
Parte 2
  Nós somos a Páscoa oferecida à Deus




Devolve-me a alegria da tua salvação
e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer.
Salmos 51:12


           
            Há um ano atrás, postei uma reflexão sobre a Páscoa, tendo como motivação a necessidade de avançar na vida cristã, indo do altar de sacrifício até o lugar santíssimo, não se retendo no caminho, embaraçando-se com as coisas do mundo.:


            Neste ano, quero simplesmente refletir sobre a maravilha do sacrifício do cordeiro para as nossas vidas, trazendo à tona a alegria da salvação.

A eles quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério,
que é Cristo em vocês,
a esperança da glória.
Colossenses 1:27

            A Páscoa, ordenada por Deus ainda durante o cativeiro, tem o objetivo de anunciar exatamente isto, a esperança da Glória de Deus se manifestando na terra, entre os homens, através do cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
            Nosso costume é celebrar as festas como uma maneira de relembrar as maravilhas que Deus fez por nós, mas quero celebrar o que Deus espera ver de nós para Ele. Costumamos celebrar as maravilhas de cima para baixo, mas hoje quero celebrar o que podemos fazer de baixo para cima.
            Deus tirou Israel do cativeiro através do sangue do cordeiro nos umbrais de portas de madeira, depois tirou o mundo das trevas oferecendo o cordeiro de Deus no alto do monte caveira, elevando-o para que todos possam olhar para Ele e receberem o sangue eterno em suas vidas.
            O que importa para nós, que vivemos os tempos do ministério do sumo sacerdote eterno, é que a Páscoa já foi oferecida e só nos resta celebrar nossas vidas em oferta para Deus como a Páscoa da Igreja oferecida para o Pai.
            Ele já ofereceu a Páscoa do céu para a Terra, mas agora devemos celebrar a Páscoa da terra para o céu.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor. Herança guardada nos céus para vocês que, mediante a fé, são protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo.

 Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.
Romanos 12:1

            A Páscoa celebra o sacrifício e a ressurreição. A morte da morte. O fim do poder do pecado sobre os homens. O fim do cativeiro. O início da caminhada para a Terra Prometida.
            Deus já fez todas estas coisas no céu e agora devemos celebrar tudo isto na terra, glorificando o cordeiro que foi morto e reviveu, sendo mortos para o mundo e vivos para Deus.

            O Cristo que adoramos e seguimos e nos tornamos um com Ele, de Glória em Glória é este descrito por João:

Voltei-me para ver quem falava comigo. Voltando-me, vi sete candelabros de ouro e entre os candelabros alguém "semelhante a um filho de homem", com uma veste que chegava aos seus pés e um cinturão de ouro ao redor do peito.
Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a lã, tão brancos quanto a neve, e seus olhos eram como chama de fogo.
Seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente e sua voz como o som de muitas águas.
Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes. Sua face era como o sol quando brilha em todo o seu fulgor.
Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Então ele colocou sua mão direita sobre mim e disse: "Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último.
Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades.

            Este é o Cristo que celebramos na Páscoa e é a este Cristo que devemos buscar e imitar.
            É tempo de adoração completa, sem reservas. É tempo do barro abrir a boca e adorar Aquele que lhe deu o fôlego de vida. É tempo de viver a liberdade da terra prometida e buscar os perdidos, que ainda estão no cativeiro. É tempo de celebrar a nossa Páscoa trazendo mais e mais cativos para conhecerem a liberdade através do sangue do cordeiro.

Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

            Devemos nos lembrar que foi Ele quem nos pediu estas coisas:

"Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.
"Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus".


É hora de glorificar ao Nosso Deus através das nossas obras e da nossa Páscoa.
É hora de sacrificarmos as nossas vidas em prol dos perdidos.


Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu próprio sangue.
Portanto, saiamos até ele, fora do acampamento, suportando a desonra que ele suportou.
Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.
Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.


Nosso louvor deve chegar a este nível:
Fruto de lábios que confessam o seu nome.


O louvor da geração de intercessores que buscam o avivamento deve ser exatamente este.
Esta é a nossa Páscoa oferecida à Deus.

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.








Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.

Jesus é o intercessor perfeito e nós somos privilegiados
por poder participar com Ele.



Marcelo Tristão de Souza

Guamaré/RN


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