OBEDIÊNCIA
No estudo
anterior, vimos que fomos santificados em Cristo no momento em que abrimos o
coração para que Ele entrasse e, após esta decisão, entramos no caminho da
santificação:
à igreja de Deus que está em Corinto, aos
santificados em Cristo Jesus e chamados para serem santos, juntamente com todos
os que, em toda parte, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor
deles e nosso:
1 Coríntios 1:2
O verso
acima, escrito pelo Apóstolo Paulo, nos mostra que somos santificados em
Cristo, pela fé no sacrifício perfeito, mas há um chamado específico para a
santificação. O primeiro chamamento nos foi feito pelo Espírito Santo, quando
nos convenceu do pecado e nos trouxe até Cristo, em algum momento do início de
nossa caminhada.
Uns
entenderam que eram pecadores antes de tomarem uma decisão pública, outros
levaram alguns dias para entenderem o pecado e ainda alguns outros nunca entenderam
que são pecadores necessitados de purificação e, ou saem do caminho ou
permanecem anos e anos caminhando a beira do caminho, entre pedras e espinhos.
Os que
entenderam, creram em Cristo e se arrependeram de seus pecados, foram
convencidos da justiça, que é exatamente o acesso à santidade de Cristo, que
voltou para seu lugar ao lado do Pai e enviou o Espírito Santo para habitar em
nós. Jesus rasgou o véu que nos separava da presença de Deus e o Espírito Santo
nos garante o acesso através da justiça de Cristo.
Mas é aí que
o chamado para a santificação se torna necessário.
Esta
santificação só pode ser obtida e mantida por aqueles que entendem a terceira
parte da obra do Espírito Santo:
e do juízo, porque o príncipe deste
mundo já está condenado.
Há um paralelo perfeito no plano de
Deus para a Igreja:
Pecado
= Não creem em Cristo – Caminho = Altar de Sacrifício e Bacia de Purificação
Justiça
= Vou para o Pai – Verdade = Cinco Colunas e Lugar Santo
Juízo
= o príncipe deste mundo já está condenado – Vida = Lugar Santíssimo
Toda esta figuração nos mostra o
retrato completo da Obra do Espírito Santo em nós, que é construir uma Igreja
Santa, sem manchas, sempre apta para ser usada por Deus na expansão de Seu
Reino e expulsão do príncipe invasor.
Nossa batalha pessoal pela
santificação é um paralelo da batalha da Igreja como um todo.
A figura do vaso de barro nos fala
sobre esta separação que Deus espera. Bons vasos serão usados na casa de Deus e
vasos defeituosos devem ser refeitos, conforme a conhecida passagem de Jeremias
18.
Paulo faz referência ao tema de uma
forma mais profunda, trazendo a revelação da figura à luz da graça:
Numa grande
casa há vasos não apenas de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns
para fins honrosos, outros para fins desonrosos.
Se alguém se
purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor
e preparado para toda boa obra.
O problema é: Como se purificar e
ser um vaso útil?
Paulo responde de muitas maneiras e
uma destas respostas é:
Pois, embora vivamos
como homens, não lutamos segundo os padrões humanos.
As armas com as quais
lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir
fortalezas.
Destruímos argumentos e
toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo
todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo.
Em
resumo, o que o Apóstolo está afirmando é que devemos vencer a rebelião dentro
de nós e então, seremos obedientes a Cristo e úteis para o Reino de Deus.
Sem
obediência não há amor e sem amor, somos inúteis.
1 Co 13
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Jesus é o intercessor perfeito e nós somos privilegiados
por poder participar com Ele.
Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Romanos 8:34
#Intercedendo por Amor
#Graça
#Oração
#Intercessão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui ...