15 outubro 2018

Koinonia - Parte 06 - Com os irmãos na Oração





"Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus.


            Além de se reunir em nome de Jesus, a Palavra nos fala que estes dois ou três ou mais, devem concordar no assunto pelo qual estão pedindo a Deus.
            Esta é outra face da Koinonia que Deus espera de seu povo, a concordância referente aos desejos que apresentamos diante do trono.
            Esta concordância deve ter como primeira regra, a própria vontade de Deus, como nos ensina o apóstolo João:

Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.
1 João 5:14

            Como já vimos no estudo anterior, não é conforme nossa vontade, mas sim conforme a vontade do Senhor. Tiago reforça este ensino:

De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?
Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem.
Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.
Tiago 4:1-3

                A vontade de Deus deve ser o nosso objetivo em qualquer situação. Foi exatamente isto que o Senhor ensinou na chamada oração do Pai Nosso. Logo no início, o Senhor enfatiza: Seja feita a Tua vontade.
            Há vários exemplos de pessoas se rendendo à vontade de Deus e obtendo grandes vitórias. Veja Ester e seu tio Mardoqueu, que se submeteram à vontade de Deus mesmo sabendo que poderiam morrer no processo. Amaram mais a Deus e ao Seu povo do que a própria vida, envolvendo todos os judeus da região no mesmo propósito:

Então Ester mandou esta resposta a Mardoqueu:
"Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei".


Marcelo Tristão de Souza


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