13 agosto 2018

Frutos – Fidelidade


Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.


            No último estudo, falamos sobre amabilidade e bondade, que foram estudados juntos devido a proximidade de significados entre ambos. Hoje nosso tema é a FIDELIDADE.

O que é Fidelidade:
Fidelidade é o termo com origem no latim fidelis, que significa uma atitude de quem é fiel, de quem tem compromisso com aquilo que assume. É uma característica daquele que é leal, que é confiável, honesto e verdadeiro.

            Em resumo, podemos dizer que fidelidade, como fruto do Espírito, contrasta diretamente com a origem de todas as obras da carne, que são a falsidade e a mentira.
            Uma pessoa fiel é alguém digno de confiança. No palavreado popular, alguém por quem se coloca a mão no fogo.
            Se olharmos honestamente para nossas vidas, veremos que fidelidade é algo bem complicado de encontrar em nós mesmos, surgindo somente após a conversão. Por mais que nos esforçássemos, sem Deus não havia como manter a fidelidade à toda prova. Sempre haviam deslizes, por menores que fossem. Eu particularmente me recordo de situações que não foram meros deslizes e sim, acidentes catastróficos.
            Assim como todos os outros frutos, somente a ação do Espírito Santo pode produzir fidelidade em nosso coração:

Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.

            Para as pessoas que não entendem o trabalho do Espírito Santo na vida do Cristão, não poder fazer nada sozinho em qualquer situação que seja, é sinal de fraqueza, mas para nós que conhecemos o amor de Deus, depender dele é sinal de força de caráter gerada através da fornalha das provações.
            Ser fiel é resultado de uma completa consciência de que este é o melhor caminho, pois o nosso Senhor é o maior exemplo possível de alguém que foi fiel até o fim:

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.
E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!
Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

E dizia: "Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo,
não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres".
Marcos 14:34-36








Marcelo Tristão de Souza


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